All Price Cálculos Trabalhistas | Contador Trabalhista | Contabilidade Trabalhista

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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Juros sobem pela 7ª vez seguida e vão a 14,25%, maior nível em 9 anos




O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, subiu a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, de 13,75% para 14,25% ao ano. São os maiores juros em nove anos, desde agosto de 2006, quando a taxa também estava em 14,25%. A decisão foi unânime entre os integrantes do comitê, mas houve uma abstenção.
É o sétimo aumento seguido da Selic: houve altas também nas seis reuniões anteriores do BC. Em setembro de 2014, estava em 11%. Começou a subir em outubro, quando foi para 11,25%.
  • set/2014: 11%
  • out/2014: 11,25%
  • dez/2014: 11,75%
  • jan/2015: 12,25%
  • mar/2015: 12,75%
  • abr/2015: 13,25%
  • jun/2015: 13,75%
  • jul/2015: 14,25%

Como o seu bolso é afetado?

  • As prestações ficam mais altas. Um carro ou uma geladeira, por exemplo
  • O efeito nas prestações é pequeno, porque o aumento também é pouco
  • As prestações que já estão sendo pagas não aumentam. Isso acontece só com novos crediários
  • Pode ficar difícil conseguir emprego porque as empresas investem menos
  • A poupança rende com seu potencial máximo. Quando a Selic está igual ou inferior a 8,5% ao ano, rende menos. Como está acima, vai dar 6,17% ao ano mais a TR
  • Aumenta o rendimento com investimentos em certos títulos públicos, por exemplo

O que é a taxa Selic?

  • É a taxa básica da economia, serve de referência para juros e para remunerar investimentos corrigidos por ela
  • Não representa os juros cobrados dos consumidores, que são muito mais altos
  • Por exemplo, em junho, os juros médios do cartão de crédito foram de 312,75% ao ano e a taxa do cheque especial chegou a 214,19% ao ano, segundo a Anefac (associação de executivos de finanças)

Por que os juros sobem?

  • Para tentar diminuir a inflação. As pessoas tendem a gastar menos e isso faz o preço das mercadorias cair, reduzindo a carestia, em tese

Quais as vantagens?

  • Tende a reduzir a inflação
  • Investimentos baseados em juros rendem mais para o aplicador

Quais as desvantagens?

  • As empresas investem menos, porque fica caro tomar empréstimos para produção
  • Isso aumenta o desemprego
  • As pessoas também reduzem seus gastos, porque o crediário fica mais alto
  • Essa situação deixa a economia com menos força, o que afeta o PIB (Produto Interno Bruto) ficar baixo

O que é o Copom?

  • O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer a política monetária e definir a taxa de juros
  • Antes do Copom, a Selic já era usada como indicador desde 1986
  • As reuniões ocorrem a cada 45 dias em Brasília. O próximo encontro será em 2 de setembro
  • O comitê é integrado pelo presidente e por diretores do Banco Central


segunda-feira, 27 de julho de 2015

Economistas pioram projeção de inflação e PIB e veem juros a 14,25% em 2015




Economistas consultados pelo Banco Central subiram a projeção de inflação pela15ª semana seguida nesta segunda-feira (27), e pioraram a previsão para o crescimento da economia.
Na semana passada, os analistas esperavam IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo, o índice oficial de inflação) de 9,15%; nesta semana, a previsão já é de 9,23%.
A projeção está muito acima do limite máximo definido pelo governo. A meta é manter a alta dos preços em 4,5% ao ano, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (na prática, variando de 2,5% a 6,5%).
Para o PIB (Produto Interno Bruto), a previsão passou de -1,7% na semana passada para -1,76% nesta semana.
A projeção para a Selic, a taxa básica de juros, recuou de 14,5% na semana passada para 14,25% nesta semana.
Para o dólar, a projeção subiu de R$ 3,23 para R$ 3,25.

Entenda o que é o boletim Focus

Toda segunda-feira, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país.
Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros.
Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.



sexta-feira, 24 de julho de 2015

Dólar sobe 1,55% e fecha a R$ 3,347, maior valor em mais de 12 anos





dólar comercial teve a terceira alta seguida nesta sexta-feira (24), subindo 1,55% a R$ 3,347 na venda. É o maior valor de fechamento desde o dia 31 de março de 2003, quando o dólar fechou valendo R$ 3,355 na venda. 
Com isso, a moeda norte-americana encerra a semana com valorização de 4,79%. No mês, acumula ganhos de 7,66% e, no ano, de 25,89%. 
Na véspera, a moeda norte-americana tinha avançado 2,17%. 

    Dólar para turistas perto de R$ 3,74

    Nas casas de câmbio de São Paulo, a moeda norte-americana já está cotada acima de R$ 3,70. O valor sempre é maior para turistas do que o divulgado no câmbio comercial.
    Os valores iam de R$ 3,45 (em dinheiro vivo) a R$ 3,74 (no cartão pré-pago), já considerando o IOF, segundo pesquisa feita pelo UOL em cinco casas de câmbio, entre 14h e 14h30 desta sexta-feira.

    Investidores preocupados com corte da nota

    Os investidores ainda estavam preocupados com a possibilidade de o Brasil perder o grau de investimento, após os cortes nas metas fiscais.
    O governo reduziu a meta de economia para este ano de 1,1% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto).
    "A drástica redução da meta para 2015, assim como o ajuste extremamente gradual esperado para os próximos anos, sublinha o esperado rebaixamento pela Moody's e pode também desencadear revisões por outras agências e a perda do grau de investimento", escreveram analistas do banco Brasil Plural em nota a clientes.

    Atuação do Banco Central

    Investidores aguardavam também novas pistas sobre como o Banco Central se posicionará em relação a suas intervenções no mercado de câmbio. A valorização do dólar tende a aumentar a inflação que já está elevada.
    Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares). Com isso, já rolou o equivalente a US$ 5,098 bilhões, ou cerca de 48% do lote que vence no início de agosto, que corresponde a US$ 10,675 bilhões.
    Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.
    Operadores aguardavam o anúncio da rolagem dos contratos que vencem em setembro e correspondem a US$ 10,027 bilhões. Se o BC sinalizar que deve continuar rolando cerca de 70% dos contratos, como fez no mês passado, a tendência é que o dólar não volte a patamares mais baixos.
    "Seria um sinal de que o BC está confortável com o dólar nesses níveis", explicou o operador de um importante banco internacional à agência de notícias Reuters.




    quinta-feira, 23 de julho de 2015

    Lula quer conversar com FHC para conter impeachment



    <p>Ao se aproximar do tucano, o ex-presidente petista quer um conciliador dentro da oposição.</p>

    Luiz Inácio Lula da Silva está preocupado com o atual cenário político do Brasil e, de acordo com informações da Folha de S. Paulo, autorizou amigos que tem em comum com Fernando Henrique Cardoso a procurarem o também ex-presidente do Brasil e propor uma conversa entre os dois sobre a crise. O jornal relata que o objetivo seria conter as pressões pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.
    O petista conversou com aliados e sugeriu que a conversa poderia ser por telefone. Com viagem marcada, o tucano preferiu deixar esse encontro para quando retornar ao País, em agosto.
    A Folha lembra que, em maio, Lula já se aproximou de outro tucano. Ele e o senador José Serra (PSDB-SP) estiveram na festa de um amigo comum e conversaram reservadamente. Ao se aproximar de FHC, Lula quer um conciliador dentro da oposição.
    Por meio de nota, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirmou à Folha que o ex-presidente não está interessado em uma conversa com o tucano e não sabe nada a esse respeito. Já FHC se pronunciou por e-mail: "O presidente Lula tem meus telefones e não precisa de intermediários. Se desejar discutir objetivamente temas como a reforma política, sabe que estou disposto a contribuir democraticamente. Basta haver uma agenda clara e de conhecimento público".
    A reportagem da Folha revela que as informações sobre a movimentação de Lula foram confirmadas por integrantes do Instituto Lula e políticos de três partidos. Já a assessoria do petista se manifestou dizendo que "relatos anônimos" servem apenas para alimentar "especulação".


    quarta-feira, 22 de julho de 2015

    Governo busca reequilibrar contas para recuperar economia, diz Dilma

    Presidente discursou nesta quarta durante inauguração de fábrica em SP.
    Governo divulgou Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas.




    A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (22), ao inaugurar uma fábrica em Piracicaba (SP), que o governo "persegue" o reequilíbrio das contas públicas, algo considerado por ela "essencial" para que o país recupere a economia.

    Desde o início do ano o governo adotou conjunto de ações para reduzir gastos e reequilibrar as contas da União. O chamado ajuste fiscal é composto por medidas provisórias e projetos de lei enviados pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional para diminuir as despesas e aumentar a arrecadação.

    Nesta quarta, os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) divulgaram em Brasília o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 3º bimestre de 2015.

    "Hoje nós perseguimos o reequilíbrio das contas públicas, que é uma parte essencial para que a economia se recupere. Nós já tomamos um conjunto de medidas, e algumas já estão dando resultado, como é o caso do realinhamento dos preços [...] e tem dado resultado também o fato de que tem havido aumento das exportações", disse a presidente em Piracicaba.

    Ao longo dos últimos meses, Dilma defendeu o ajuste em eventos dos quais participou. Ela tem dito que as medidas são necessárias para o país retomar o crescimento econômico e garantir a continuidade dos programas sociais.

    Durante o discurso desta quarta, a presidente afirmou que o governo continuará adotando medidas "microeconômicas" para garantir "ambiente de negócios mais amigável" para os investidores. Em sua fala, ela também citou o "imenso esforço" para manter os principais programas do governo em andamento, como o Minha Casa, Minha Vida.

    "Sem dúvida, nós estamos em um ano de travessia, mas, também, estamos em um ano de possibilidades. Estamos atualizando as bases da nossa economia e nós iremos voltar a crescer dentro do nosso potencial. Nosso objetivo é consolidar a expansão da classe média no Brasil porque queremos que o Brasil seja um país de classe média e, ao mesmo tempo, queremos competitividade em relação aos demais países", acrescentou.

    Meta fiscal
    Segundo o Blog da Cristiana Lôbo, o governo decidiu, diante da crescente queda de arrecadação deste ano, diminuir a meta de superávit de 1,2% do PIB (equivalente a R$ 66,7 bilhões) para, no máximo, 0,2%, índice que deve somar algo em torno de R$ 10 bilhões. Além disso, informou a colunista do G1, deverá ser anunciado nesta quarta um novo corte no Orçamento, entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.

    Ao falar sobre a possível decisão do governo de reduzir a meta de superávit, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro que a atitude será "um sinal horrível".

    "O ajuste acaba correndo atrás do mesmo ponto, você corta mais, aumenta receita, aumenta impostos e ao mesmo tempo a arrecadação e você precisa de mais ajuste. Esse é o problema que a gente está vivendo, é um problema que precisa ser resolvido. Só a redução da meta fiscal é um sinal horrível. Agora, se isso for um contexto de situações que você mostre que você está no caminho certo, o mercado deve entender", disse Cunha.